A confiança da população em relação aos sindicatos subiu 4 pontos – de 40 (2016) para 44 (2017). É o que mostra o Índice de Confiança Social (ICS), indicador calculado pelo IBOPE Inteligência a partir da confiança declarada pela população em 20 instituições e em quatro grupos sociais.
Esse dado reflete que as ações do Movimento Sindical na defesa dos direitos sociais e trabalhistas têm sido reconhecidas pela população em geral. A confiança aumentou à medida que se agravava a crise política e econômica no país: Neste período também se intensificaram os atos públicos e manifestações em defesa dos direitos sociais e trabalhistas e da democracia em todo o Brasil, movimento que contou com forte participação dos sindicatos.
O levantamento foi realizado entre os dias 13 e 19 de julho, com 2002 pessoas a partir de 16 anos, em 142 municípios do país. Os bombeiros, a Igreja, a Polícia Federal, as Forças Armadas e as escolas públicas ficaram entre as cinco instituições mais confiáveis na avaliação dos brasileiros. Já o presidente da República, os partidos políticos, o Congresso Nacional e o governo federal aparecem nas últimas posições na pesquisa.
Mais confiáveis
O Corpo de Bombeiros permanece no topo do ranking e registra evolução na confiança da população, passando de 83 em 2016 para 86 pontos neste ano. O mesmo movimento ocorre com as Igrejas que mantêm a segunda colocação e sobem de 67 para 72 pontos, recuperando assim o patamar de 2011.
Na terceira posição, aparece a Polícia Federal, presente no ICS desde o ano passado. Nesse período, houve evolução: de 67 em 2016 para os atuais 72. Na sequência, estão Forças Armadas (68 pontos), Escolas Públicas (63) e Meios de Comunicação (61).
O Ministério Público, instituição que integra o índice desde o ano passado, assim como a Polícia Federal, aparece na 11ª colocação, com os mesmos 54 pontos de 2016.
Governo é o menos confiável
A confiança na Presidência da República foi a que apresentou a variação mais expressiva: de 44 pontos em 2014 para 14 neste ano. Em 2009, a presidência aparecia na 5° colocação entre instituições com maior credibilidade e hoje está no 17° lugar – a antepenúltima posição.