Vem aí mais uma “Reforma” Trabalhista com a mesma promessa de modernizar as relações de trabalho, melhorar a economia e criar mais empregos.
Este mesmo discurso foi divulgado na mídia como argumento para a reforma trabalhista em vigor desde novembro de 2017. Passados quase 2 anos, ao contrário do que propagaram, hoje vivemos uma triste realidade com o aumento assustador de trabalhadores sem carteira assinada, sem proteção e garantias legais e o desemprego atingindo 12,6 milhões de brasileiros, de acordo com o IBGE.
Para propor a nova reforma, o Governo criou no último dia 30 de agosto um grupo de trabalho formado por ministros, juízes, desembargadores e representantes de outros setores organizacionais, deixando de fora os representantes dos trabalhadores.
Para o presidente do Sindesporte, Jachson Sena Marques, o verdadeiro intuito desta nova reforma trabalhista é aprofundar ainda mais a retirada de direitos, acabar com as entidades representantes dos trabalhadores e diminuir ao máximo as garantias estabelecidas na CLT, facilitando a precarização do trabalho, oferecendo baixos salários e poucos direito”.
“Qualquer alteração na legislação trabalhista que tenha reflexos na vida do trabalhador deve necessariamente envolver o movimento sindical que tem como finalidade a proteção dos diretos sociais e econômicos da classe trabalhadora. Quando os sindicatos não participam, causa um desequilíbrio na relação entre empregado e empregador.
O movimento sindical, com apoio dos trabalhadores continuará mobilizado no sentido de integrar este grupo de estudo, e assim contribuir para que as alterações na lei sejam mais justas e igualitárias para todos”. Afirma Jachson.